Documento obrigatório exigido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e disponibilizado na plataforma Divulgacand (Sistema de Divulgação de Candidaturas), os planos de governo podem auxiliar o cidadão a entender quais são as prioridades dos candidatos a algum cargo do Executivo (prefeito, governador e presidente) a partir das propostas e ideias contidas nele.
A Agência Tatu analisou os dez planos de governo dos candidatos à Prefeitura de Maceió, para entender quais são as semelhanças ou diferenças entre os temas que os pleiteantes acreditem ser relevantes para desenvolver em uma eventual gestão na capital alagoana.
A metodologia utiliza a frequência em que aparece uma expressão ou palavra. Com isso, quanto mais um candidato aborda cada um deles, mais se imagina que seja uma das prioridades de seu mandato. Para análise foram excluídas palavras que integram os lemas das coligações, uma vez que elas aparecem apenas para ilustrar o material.
Vale destacar que a obrigatoriedade do documento foi incluída em 2009 na Lei 9.504/97, que regula as eleições. No entanto, não são exigidas características específicas nele, como número de páginas, tipografia, espaçamento entre linhas, entre outros. Para se ter uma ideia, os planos de governos locais variam de cinco páginas (Cícero Filho – PCdoB) a 59 páginas (Valéria Correia – Psol).
Em ordem alfabética, confira abaixo:
Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB)
No plano de governo do mdebista a palavra “Implantar” aparece 51 vezes ao longo do documento, sempre em contexto de apresentar novos programas nas diferentes áreas do executivo municipal. Logo em seguida vem “Criar”, “Meio”, “Ações” e “Serviços” com 45, 36, 35 e 30, respectivamente.
Cícero Almeida (DC)
Na nuvem de palavras do ex-prefeito Cícero Almeida chama atenção a frequência das tags: “Municipal”, “Construção”, “População”, “Saúde” e “Ações”, com 11, 10, 9, 8 e 7, respectivamente.
Cícero Filho (PcdoB)
No plano de governo de Cícero Filho estão presentes, de maneira mais significativa, as palavras “Programa” (07), “Cidade”, “Medidas”, “Processo” e “Social”, estas últimas empatadas com seis ocorrências.
Corintho Campelo (PMN)
Já no plano de governo do ex-prefeito Corintho Campelo ficam em evidência as tags “Cidade”, “Engenheiro”, “Qualidade”, “Será” e “Sociedade” com oito aparições no documento.
Davi Davino (PP)
“Cidade”, “Programa”, “Municipal”, “Saúde” e “Ampliar” integram o ranking das palavras mais usadas no plano de governo do candidato Davi Davino Filho com 40, 19, 16, 16 e 13 aparições respectivamente.
JHC (PSB)
“Criação” com 53 ocorrências, “Municipal”, “Plano”, “Criar” e “Promover” definem os objetivos de João Henrique Caldas no documento obrigatório. As últimas quatro aparecem com 30, 18, 17 e 16 vezes no programa de gestão.
Josan Leite (Patriotas)
No plano de governo de Josan Leite ficam em evidência na lista de palavras os termos “Criar” (55), “Gestão” (16), “Públicos” (16), “Serviços” (16) e Cidade” (13).
Lenilda Luna (UP)
“Educação” define a área chave da candidata Lenilda Luna. Em diversos contextos dentro do plano tanto a palavra “Educação” (77) quanto “Escolar” (31) e “Ensino” (25) figuram entre as expressões mais frequentes no documento. “Cidade” (31) e “Maceió” (25) também fazem parte do ranking.
Ricardo Barbosa (PT)
Na nuvem de palavras do candidato petista se destacam “Cidade” (80), “Saúde” (48), “Gestão” (43), “Educação” (41) e “Políticas” com 39 tags dentro do programa de governo composto por 19 páginas.
Valéria Correia (Psol)
A ex-reitora da Ufal, Valéria Correia, aposta nos termos “População” (81), “Cidade” (59), “Saúde” (52), “Social” (50) e “Criar” (43).