Assassinatos de pessoas trans em AL triplicaram em 2020

Estado ocupa 3º lugar na região Nordeste em mortes deste grupo

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Em Alagoas o número de pessoas  trans, travestis ou mulheres transexuais que foram assassinadas em 2020 aumentou em 300% quando comparado ao ano anterior.

Enquanto no ano passado, oito pessoas do grupo tiveram morte por violência, em 2019 foram registradas duas ocorrências. É o que revelam os dados do Dossiê dos assassinatos e da violência contra pessoas Trans divulgados pela  Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra) e analisados pela Agência Tatu.

O relatório da Antra mostra ainda que o estado ocupa a 6ª posição no ranking de mortes no Brasil, ficando atrás de São Paulo, Ceará, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na região Nordeste, Alagoas aparece como o terceiro estado que mais mata pessoas trans, travestis ou mulheres transexuais. Compare o histórico dos últimos anos:

Em todo o país

Ainda de acordo com o levantamento, foram registrados ao menos 175 assassinatos de pessoas trans, travestis e mulheres transexuais no Brasil, em 2020, um aumento de 41% em relação a 2019, quando o dossiê da entidade contabilizou 124 assassinatos.

O número de assassinatos registrados é o segundo maior desde que a Antra começou a realizar o levantamento, perdendo apenas para 2017, quando foram registrados ao menos 179 mortes de forma violenta.

Dados abertos

Prezamos pela transparência, por isso disponibilizamos a base de dados e documentos utilizados na produção desta matéria para consulta:

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