Veja como acompanhar o nível dos rios e o volume de chuvas em tempo real

Conheça as ferramentas que auxiliam trabalho da Defesa Civil e evite propagação de informação falsa

rios e chuvas
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O inverno começa na sexta-feira (20), mas a população de vários municípios brasileiros já enfrentou alagamentos, enchentes e deslizamentos de terra com as chuvas que caíram esse ano.  

Buscando evitar a circulação de informações falsas e ajudar a população a entender a situação climática em cada localidade, a Agência Tatu selecionou três plataformas de monitoramento que permitem aos cidadãos acompanhar em tempo o nível dos rios e o volume de chuvas em tempo real.

Confira 3 formas de acompanhar nível de rios e volume de chuvas:

1) Painel Alertas do Cemaden

É uma ferramenta criada e atualizada pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. 

A plataforma é interativa e permite que o usuário visualize as regiões onde há algum tipo de alerta, definidos como moderado, alto e muito alto. Ao aproximar-se da região demarcada, é possível saber os municípios na área de alerta. O Cemaden é o responsável por encaminhar as informações técnicas do monitoramento à Defesa Civil de cada estado. 

2) Alert-AS – Centro Virtual para Avisos de Eventos Meteorológicos Severos

O Inmet disponibiliza um mapa interativo com com previsões de ocorrência de eventos severos do clima em território brasileiro. Ao abrir a página, basta selecionar um dos estados com sinalização de algum tipo de alerta. 

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A ferramenta explica o tipo do alerta, os riscos potenciais a partir dos dados de chuvas e ventos, além de apresentar instruções diante do cenário climático previsto para o dia. O acesso ao Alert-AS pode ser feito pelo computador ou celular. 

3) Aplicativo Hidroweb

Disponível para dispositivos móveis, com sistema Android ou iOS, o app da Agência Nacional das Águas (ANA) permite que qualquer pessoa acompanhe as informações em tempo real sobre os rios e as chuvas, inclusive o acumulado, em várias regiões do Brasil. 

Após baixar a ferramenta, o usuário deve permitir o acesso à localização. A partir disso, automaticamente ele localiza as estações mais próximas e também é possível pesquisar pelo nome da cidade desejada.

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O sistema possibilita o monitoramento pluviométrico (volume de chuvas) e fluviométrico (nível dos rios), além de oferecer informações de barragens. 

Segurança e informação precisa

O meteorologista Vinícius Pinho, superintendente de Prevenção em Desastres Naturais da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) de Alagoas,  ressaltou em entrevista à Agência Tatu a importância de consultar fontes oficiais para a segurança, principalmente para moradores ribeirinhos e que residem em áreas de risco, além de evitar propagação de informação falsa.

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“É muito importante que as pessoas utilizem sempre os meios oficiais para se atualizar, porque é daqui que saem os alertas que vão para a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros. Eles têm a responsabilidade de levar as orientações da melhor forma possível à população e identificar o risco associado a cada alerta”, pontuou Pinho. 

Iniciativas locais

Além dessas ferramentas com informações de todo Brasil sobre volume de chuvas e nível de rios, há também iniciativas nos estados com informações locais mais precisas. Em Alagoas, existem duas formas da população ter acesso aos dados:

Boletim do Sistema de Alerta dos níveis dos rios

É uma plataforma da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), em parceria com a Agência Nacional das Águas (ANA). Nela, é possível conferir os níveis dos rios Mundaú, Paraíba, Jacuípe e Caruru, que banham municípios alagoanos.

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Também é possível saber o que o nível representa para a população ribeirinha. O “nível de atenção de cheia” sinalizado de amarelo significa que moradores já devem estar atentos e buscar um lugar seguro. Assim que o “nível de alerta de cheia” é alcançado significa que o transbordamento já atingiu um imóvel. A reportagem testou o link e funcionou melhor em um computador. 

SIGA Alagoas

O Sistema Integrado para Gestão das Águas (SIGA) foi lançado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e reúne ferramentas que integram instrumentos da política de gestão de recursos hídricos de Alagoas, entre elas o monitoramento hidrometeorológico.

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A plataforma se assemelha ao app Hidroweb, mas funciona melhor quando acessada por computador. É preciso realizar um cadastro para ter acesso às funcionalidades. 

Contatos de emergência

Para emergências e ocorrências, a população deve acionar a Defesa Civil Municipal. O Corpo de Bombeiros também pode ser informado por meio do telefone 193. Para receber alertas da Defesa Civil Nacional via WhatsApp, basta mandar um “Oi” para o número (061) 2034-4611.

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